Bullying atinge 27,4% dos estudantes de Maceió, aponta pesquisa

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Goeografia e Estatística (IBGE) aponta que 27,4% dos alunos das redes públicas e particulares de Maceió já foram vítimas de bullying. No ranking brasileiro, a capital alagoana é uma das que apresenta uma das menores incidências de casos. Na liderança despontam Brasília, 35,6%, Belo Horizonte (35,3%) e Curitiba (35,2%), respectivamente.

A pesquisa envolveu estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de 6.780 escolas públicas ou privadas nas 27 capitais. Em Brasília, o maior número de casos ocorreu nas escolas particulares: 35,9%, contra 29,5% na rede pública.

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Professores viram alvo de cyberbullying na internet

Se antes esse tipo de violência era mais comum entre os alunos, agora os professores são as vítimas. E o problema é mais comum do que se imagina. Segundo a professora Jiordana Nascimento, uma das coordenadoras do Sindicato dos Estabelecimentos do Estado de Mato Grosso (Sintrae), a prática de cyberbullying é constante nas redes particulares de ensino e especialmente nas grandes escolas. Como têm melhores condições financeiras, essas crianças têm mais acesso a computadores e internet quando estão fora da escola.

E boa parte dos professores conhece um colega de profissão que já tenha sido vítima da fúria dos alunos. “Conheci um professor de física que sofreu com isso. Criaram uma comunidade numa rede social de relacionamento para falar mal dele. Debochavam das características físicas e do jeito dele. E posso afirmar que alguns alunos realmente pegavam pesado”, disse Jiordana.

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Estudantes apontam soluções contra violência

Eles não são especialistas, não se formaram em psicologia e não possuem nenhum título de mestrado ou doutorado. Mesmo assim conhecem, mais do que ninguém, a violência protagonizada pelos jovens nas escolas de Belém. Dizem entender os motivos que levam uma colega a esfaquear a outra e sabem de soluções que, na opinião deles, com certeza, resolveria os problemas de violência nas escolas. Quem são eles? Os nossos estudantes.

O DIÁRIO conversou com estudantes do ensino médio com idades entre 15 e 19 anos, sobre o assunto que tem deixado em muita gente a pergunta: “Por que há tanta violência nas escolas?”. Para Victor Silva, 17 anos, que cursa o 1° ano do ensino médio, a maioria das brigas acontece por “besteiras, disputa de namorado, disputa para saber quem se veste melhor, quem tem mais popularidade”.

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Bullying: crianças amedrontadas

Muitas crianças agridem seus amigos por terem como ‘exemplo’ os familiares. Para o psicólogo doutor Silmar Coelho, especialista em relacionamentos “é tanto parte da nossa cultura que, na maioria das vezes, não nos damos conta de que estamos magoando a pessoa que afirmamos amar”.

Atos que muitas vezes as pessoas comentem por acharem que é apenas uma brincadeira inocente, acabam gerando mágoas, feridas abertas e preconceito na vítima que se sente humilhada perante o grupo.

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Bullying nas escolas é tema do ‘Marília Gabriela Entrevista’

O programa “Marília Gabriela Entrevista” deste domingo (15), às 22h, recebe a médica, professora e pós-graduada em psiquiatria, Ana Beatriz Silva, para falar sobre seu último projeto, “Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas”. O livro traz à tona uma análise sobre comportamentos agressivos na escola e o alcoolismo entre os jovens.

Leia mais em Bullying nas escolas é tema do ‘Marília Gabriela Entrevista’ Expressão GNT.

Pai relata drama vivido por filho em perseguição online

O estudante Ryan Halligan, 13 anos, tirou a própria vida em decorrência do constante assédio cibernético perpetrado por colegas de escola

Em 7 de outubro de 2003, a vida de John Halligan mudou para sempre, depois de receber a ligação telefônica de sua esposa. Enquanto encontrava-se em uma viagem de negócios, seu filho, Ryan, cometeu suicídio, por enforcamento, aos 13 anos de idade.

Desde 2005, Halligan transformou em sua missão relatar o drama vivido por Ryan paea estudantes de todo o país. Em 18 de novembro do ano passado, ele compartilhou sua história com alunos e professores e da Branchburg Central Middle School.

Leia mais em Brazilian Voice Newspaper – Pai relata drama vivido por filho em perseguição online em NJ.

Como entender e evitar o bullying | SOPA DE LETRINHAS

Atitudes rudes, humilhações, xingamentos e ameaças – físicas e psicológicas – têm nome: bullying. O tema tem sido tratado cada vez com mais atenção por pais e professores. Dois lançamentos atentam para o problema de formas diferentes.

Jefferson Galdino optou por contar a história de Joca, menino que sentia um friozinho na barriga quando as aulas se aproximavam. Alvo da zoação de três colegas, sofria ao pensar que seria chamado de “cabeça de repolho” ou que deveria pagar pedágio para poder ter tranquilidade na escola. No final, a lição serve pra todos: os meninos percebem que a atitude só lhes fazia mal e Joca, que suas diferenças são muito importantes, pois fazem dele uma pessoa única.

A catarinense Miriam Portela aprofunda mais o tema. A história também se passa na escola, claro, mas é um pouco mais densa. Por meio dos personagens, é possível levar a discussão adiante na sala de aula. Professores e alunos podem entender que a agressão atinge todas as classes sociais.

Bullying, Vamos Mudar de Atitude!, de Jefferson Galdino. Noovha América. 26 págs. R$ 28

Bullying, Vamos Sair Dessa?, de Miriam Portela. Ilust. Toni D’Agostinho. Noovha América. 50 págs.R$ 42

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Relator antibullying

O deputado Fernando Marroni (PT) deve ganhar projeção na mídia nacional, após o recesso. Ele foi escolhido para ser relator do projeto contra o bullying. Os atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar uma pessoa, estão sendo alvo de uma grande campanha midiática.

Leia mais em Jornal do Comércio – Relator antibullying.

Educar e ser educado contra o bullying

Preocupações com provas, pesquisas e vestibular fazem parte da vida estudantil. O que não deveria estar presente na rotina de crianças e jovens, e em nenhuma outra fase da vida, é a violência, seja ela física ou psicológica. Infelizmente, a realidade mostra que estudantes estão cada vez mais expostos a essas situações. Implicâncias entre colegas podem gerar os mais variados apelidos e, com isso, as diferenças e as características peculiares de cada um passam a ser exaltadas de forma pejorativa e podem evoluir para agressões físicas. Muitas vezes, pela correria do dia a dia, os pais não percebem mudanças de comportamento nos filhos que indicam serem vítimas ou autores dessa violência que afeta os jovens e assusta familiares e educadores em todo Brasil: o bullying. É preciso estar atento aos sinais. A criança pode perder a vontade de ir para a aula, apresentar uma queda no rendimento escolar e não ter vontade de interagir com os amigos, mas o problema será percebido quando seus pais forem chamados no colégio em razão de brigas.

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Relato pessoal – Bullying: o grande fantasma de muitas vidas

“Eu nunca fui a estudante mais inteligente ou a mais bonita ou a mais popular, mas eu tirava notas boas e era normal. E então, na quinta série mudei de colégio… foi aí que o pesadelo começou. Nunca soube se sofri bullying por inveja, porque as pessoas que praticavam bullying achavam que era divertido ou por que as pessoas eram simplesmente más.

Foi quando, na sétima série, me vi completamente sozinha, as pessoas que conversavam comigo não o faziam mais, pois era “queimação de filme” e elas queriam conviver com os populares… e essas mesmas pessoas ainda riam de mim, apontavam o dedo e mais do que nunca, queriam me ver no fundo do poço – queriam que eu falhasse em tudo. Parece que minhas qualidades nunca eram suficientes: era divertido me ver falhar, eles sempre tentavam passar que eu nunca seria uma boa companhia (por não ser bonita ou popular) ou que eu nunca seria boa em NADA… as pessoas eram falsas comigo, não tinham medo de me rejeitar, de me escolher por último na Educação Física e eu só conseguia duplas para trabalho, porque sempre fui dedicada (ou seja: eu teria que fazer o trabalho todo para conseguir notas boas!)… ahn, e alguns professores também cooperavam: premiavam e incentivavam os populares e ignoravam os alunos que, mesmo excluídos, tiravam notas boas.

É difícil falar, pois foi realmente um período devastador…”

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